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Toque Retal: Entenda qual é a importância desse exame

Exame de Toque Retal

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No mês de novembro, um dos assuntos médicos mais importantes em pauta é o Câncer de Próstata. A campanha do Novembro Azul é um incentivo para que homens acima de 45 anos façam o Exame de Toque Retal

O exame de próstata com o toque retal é de suma importância para o diagnóstico precoce da doença, afinal ele é responsável pela morte de 1 em cada 41 homens com a doença no país e, quando descoberto ainda na fase inicial, o câncer de próstata tem maiores chances de cura, especialmente com os métodos mais modernos de tratamento

Mas, antes de pensar no tratamento, saiba que a descoberta da doença é facilitada pelo Exame de Toque Retal.

Para saber mais sobre esse procedimento e como realizá-lo, continue lendo este texto, que visa também esclarecer alguns mitos relacionados ao Exame de Toque Retal, ainda considerado um tabu por muitos homens! 

Entenda como funciona o Exame de Toque Retal

Sendo indispensável para diagnosticar e tratar o câncer e outras doenças da próstata, como o câncer e HPB (aumento da próstata).

O toque retal é um exame primordial para homens que já passaram dos 40 anos, pois muitas vezes, é possível detectar alterações na próstata sugestivas de câncer, muito antes de ocorrer alterações do PSA (exame de sangue).

O exame de toque retal é muito simples: o médico urologista introduz o dedo indicador no canal anal do paciente e toca a próstata, que fica localizada na região à frente do reto.

O procedimento dura apenas alguns minutos e o paciente sente apenas um leve desconforto. Além disso, a dor é atenuada pelo uso de géis que ajudam no deslize dos dedos. 

Para realizar o exame, o próprio médico vai recomendar que você permaneça em uma posição confortável. Mas que possibilite ao profissional fazer uma melhor avaliação do tamanho da sua próstata.

Existe algum exame complementar?

Além do Exame de Toque Retal, o médico urologista solicita o exame de sangue PSA (Antígeno Prostático Específico).

O PSA é uma proteína gerada normalmente pelo tecido prostático, que será detectada pelo teste caso exista a presença de tecido prostático benigno ou maligno. 

Por isso, os médicos avaliam o quadro geral do paciente, levando em conta também sua idade, a presença de nódulos ou inflamações. Mas essa substância é produzida em maior quantidade pelo câncer de próstata que o tecido normal.  

Embora seja um exame complementar muito eficaz, fica um alerta: o PSA não substitui o Exame de Toque Retal na investigação câncer de próstata e de outras doenças. 

E, em alguns casos, o especialista solicita também a ressonância multiparamétrica da próstata, que é capaz de visualizar lesões na próstata com maior precisão.

Conheça outros exames que são usados no rastreamento do câncer de próstata

Por que o exame de toque é tão importante?

Talvez você imagine que apenas o exame de sangue, conhecido como PSA, já é o suficiente para um diagnóstico do câncer de próstata ou outras doenças. No entanto, esse é um grande engano que muitos pacientes cometem.

Por medo, preconceito ou insegurança, muitos homens deixam de fazer o Exame de Toque Retal com um urologista especialista e acabam não recebendo o diagnóstico correto. 

Contudo, é válido destacar que, ao fazer o exame do toque, o urologista consegue, de modo mais eficaz, sentir a consistência da próstata e identificar a presença de formações nodulares no órgão, que são sinais sugestivos de câncer, antes de ocorrer alteração do PSA. E, quanto mais precoce o diagnóstico, maior a chance de cura. 

Então, deixe o tabu de lado e lembre-se que cuidar da sua saúde é o mais importante. Cuide-se bem, agende sua consulta de rotina com um urologista e faça o exame de PSA e toque retal anualmente.

Quer ter a segurança na prevenção e tratamento do Câncer de Próstata? Agende sua consulta em nosso consultório e tire todas as suas dúvidas.

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Dr. Luiz Takano destaca-se pelo caráter atencioso e humano, entendendo e respeitando as necessidades individuais de cada paciente. Evita realizar procedimentos desnecessários, pois sabe que nem sempre o melhor tratamento é cirurgia. Há muitas doenças em que a cura pode ser alcançada simplesmente com medicamentos.

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