
Dr. Luiz Takano
Urologista – CRM 119.898
Membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia.
Formação em Cirurgia Urológica Robótica na Johns Hopkins School of Medicine.
Na ureterorrenolitotripsia flexível, uma câmera, fina e flexível é introduzida através da uretra, passa pela bexiga e alcança o rim. Esse aparelho é controlado pelo cirurgião e permite olhar para cima, para baixo, para direita e esquerda. Isso garante uma exploração minuciosa e completa do rim.
Identificadas as pedras, introduz-se uma fibra de laser pelo equipamento e pulverizamos os cálculos renais.
O paciente recebe alta no mesmo dia da cirurgia com as instruções sobre o pós operatório. O vídeo abaixo ilustra de maneira simplificada o procedimento.
A ureterolitotripsia semi-rígida também é realizada por meio da uretra. A câmera utilizada nessa cirurgia é bastante fina, mas não permite realizar curvas, sendo indicado geralmente para tratamento de cálculos no ureter (canal que liga o rim a bexiga).
Também usamos uma fibra de laser que é passada por dentro do aparelho para destruir os cálculos.
A ureterolitotripsia (rígida e flexível) tem de 90 a 98% de chance de sucesso e tem taxas de complicações de 1-4%.
Por meio de uma pequena incisão na região lombar, um equipamento com câmera (nefroscópio) é introduzido até o rim do paciente e através desta câmera, o cirurgião consegue navegar por dentro do órgão e visualizar a pedra no rim. Com a ajuda de um equipamento ultrassônico introduzido pelo nefroscópio, a mesma é fragmentada e aspirada.
Geralmente, este tipo de cirurgia é realizado em cálculos renais maiores que 20 mm.
Não configura propriamente uma cirurgia, mas é uma modalidade de tratamento de pedras nos rins. É conhecida popularmente como “bater as pedras”, pelo som característico do aparelho utilizado ou “tratamento por laser”, embora não utilize essa forma de energia.
O paciente recebe sedação ou anestesia geral e é deitado sobre uma espécie de bolha. Neste procedimento, localiza-se o cálculo por meio de raio X ou ultrassom anexos ao aparelho. O aparelho gera ondas de choque que atravessam o corpo e os rins e fragmentam as pedras nos rins.
Há algumas ressalvas para o uso dessa técnica. A mesma não pode ser utilizada em cálculos maiores que 20mm ou 10mm, dependendo da localização. Para cálculos duros (densidade acima de 1000uH) temos resultados pobres com taxas de resolução de 30-50%.
Primeiramente, é preciso dizer que cálculos menores que 5-6mm, podem ser expelidos espontaneamente pela urina, enquanto cálculos maiores geralmente requerem cirurgia.
Como vimos acima, existem diferentes formas de tratar pedra nos rins. O Médico Urologista deve avaliar o histórico do paciente, exames de laboratório e características dos cálculos fornecidas por exames de imagem para definir qual é a mais adequada entre os tratamentos do cálculo renal.
Por isso, é fundamental realizar uma consulta com um Médico Urologista Especialista!
Principais dúvidas sobre Cálculos Renais:
Urologista – CRM 119.898
Membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia.
Formação em Cirurgia Urológica Robótica na Johns Hopkins School of Medicine.